terça-feira, 19 de maio de 2009

QUANTOS PROFESSORES HÁ ASSIM????

É com enorme tristeza que divulgo este vídeo.
Como é possível que nos dias de hoje ainda existam pessoas com uma formação pedagógica e humana tão limitada?
Ainda há professores a confundirem educação sexual bem dada e adequada às idades em presença, com falar de sexo, de qualquer maneira e em qualquer situação.
Realmente é perante casos como este, que muita gente se interroga, sobre a capacidade dos professores e se será ou não imperioso fazer o tal exame (para mim abominável)psicológico, antes que alguém inicie a sua actividade docente.
O que vale é que espero que este seja um caso isolado...
Será?
Será que agora também temos que recear a frequência dos nossos netos na escola???

E ainda por cima, por causa dos professores???
Valha-me Deus!!!!!

13 comentários:

Tite disse...

Minha querida Licas,

É por isso que eu gosto de ti.
Porque foste uma professora "à maneira". Porque gostavas de ensinar.
Porque foste para o ensino porque era essa a tua vocação.

Hoje anda demasiada gente a ensinar que não reúne as condições mínimas para o fazer.

Daí eu ter entrado em confronto com algumas das professoras da nova geração quando eu defendo a sua avaliação (por causas como esta mas não só) e eles acham que não devem ser avaliados porque hoje são licenciados e antigamente não eram.

Pois eu acho que aqueles que fizeram o Magistério Primário e mais tarde um bacharelato na via do ensino mais avançado estavam mais bem preparados que os licenciados actuais (em todas as áreas da sua preferência) mas nada vocacionados para a área que tiveram que optar por não terem encontrado emprego fora do ensino.

Depois... deparam-se situações como estas que são mais frequentes do que se possa imaginar. Este vai levar a que muitos alunos passem a gravar as aulas para se vingarem dos Professores (outra situação com a qual eu não concordo) mas que a falta de autoridade pedagógica e de conhecimentos profundos das matérias que lhes são atribuídas levam a que ocorram muitas situações idênticas.

Berrar não é educar.

Licas disse...

Tite

Se fosse só berrar!!!!
Eu dei muitas vezes aulas mesmo sobre Sistema reprodutor e depois sexualidade, mas procurei sempre fazê-lo com elevação e sem descer a pormenores que pudessem chocar uma ou outra criança.
Agora esta linguagem e a forma de abordar é intolerável.
A senhora também pode estar doente. Portanto o melhor é parar por uns tempos e repensar a sua atitude.

Um abraço
Licas

gisela disse...

esta senhora professora tem um desiquilibrio total, é maluca. nem sei como nao viram ha mais tempo. com tantas pessoas desempregadas e tem estes exemplos a trabalhar. rua com ela e q nunca mais seja professora.

ematejoca disse...

Minha cara Licas!
Não sei em que condições foi feita esta gravação, e também não sei exactamente em que contexto foi efectuada. O vídeo é da SIC, uma emissora, que nunca me inspirou confiança.
Uma coisa é certa, as criancinhas de hoje sabem mais sobre sexo do que as do nosso tempo.

Saudações de Düsseldorf!

Maria Emília disse...

Tantos anos a estudar a Srª Drª e parece que não aprendeu nada. Há pessoas assim. Eu não ficco preocupada. As pessoas boas são mais do que as más e isto será certamente um caso isolado.
Um grande beijinho,
Maria emília

Teté disse...

Oh, LICAS, mas professores maus e incompetentes sempre houve. A diferença é que agora alguns vão para professores sem terem o mínimo de vocação ou apetência para o assunto, só porque não têm outras alternativas profissionais.

Este caso, pois, já me parece exceder a mera incompetência e falta de jeito para o ensino (saber muito não é sinónimo de saber ensinar, certo?), mas estar perto de um desequilíbrio completo. E mentes desequilibradas com poder nas mãos - mais que não seja o de dar as notas aos alunos - são perigosas.

Cá para mim, esta mulher nunca mais dava aulas na vida!

Daí até à avaliação psicológica dos professores (que também não me parece ser minimamente vantajosa para ninguém) é outro passo! Mas algum mecanismo devia poder actuar para que professores destes fossem afastados do sistema de ensino, que só prejudica a aprendizagem das novas gerações, quando não contribui para o descrédito do mesmo...

Beijinhos!

ematejoca disse...

É um excerto do que o Diogo escreveu sobre este assunto:

"Agora, o que questiono é a legitimidade da rapariga que gravou a cena e o que a distingue do rapaz que eternizou a disputa de um telemóvel por parte de uma professora e de uma matrafona. Se for para deitar abaixo um professor, nada de castigo. Pelo contrário, palmadinhas nas costas. Coitadinhos dos meninos, queriam saber como é que o Santo Condestável expulsou os Castelhanos, e em vez disso têm
que levar com coisas sexuais, algo em que um rapaz de 13 anos nunca pensou, nem pesquisou no Google sequer."

O que eu também pergunto é a legitimidade da rapariga que gravou a cena? Se agora os alunos passam a gravar o que se passa na sala de aula... o mundo escolar é o BIG BROTHER!
Pode ser, que esta gravação seja verdadeira e a professora seja tarada, mas a rapariga também deve ser castigada, pois o que ela fêz
não é legal.
O que eu acho estranho é só se ouvir a professora. Porque é que se não ouvem também os alunos? Manipular a gravação é uma coisa simples. A minha amiga, que é professora conta-me dos falsos testemunhos, que os pais muitas vezes fazem.

Agora já é tarde, Licas, mas amanhã conto, o que se passou no liceu do meu filho há uns anos atrás.

Tite disse...

É isso que que penso.

Castigar a Professora por tanta falta de sensibilidade ao tratar de assunto delicado.

Mas a aluna e os seus encarregados que lhe deram cobertura terão que ser castigados também.
Caso contrário abre-se um precedente terrível. Os Professores podem ser chantageados pelos alunos com a gravação de situações análogas.

Por mim, proibia terminantemente o uso do telemóvel dentro das salas de aulas.

Eu sei que hoje em dia é proibido proibir, mas algo tem que ser feito porque uma sala de aulas está a tornar-se num autêntico circo e ser professor hoje não tem nada a ver com os Professores do meu tempo que eram prestigiados e respeitados por todos os alunos e encarregados de educação.

Está na mão dos Professores voltarem a ser prestigiados.
Comecem por deixar-se avaliar e verão que muita coisa pode mudar.

É mais uma opinião de alguém que gostava dos Professores e gostava de voltar a gostar... agora dos Professores dos meus netos.

ematejoca disse...

Este é um comentário anónimo deixado no blogue do Diogo. Detesto comentários anónimos, mas acho-o muito importante por ser de uma mãe de um aluno da professora em causa:

"Eu como mãe de um aluno da professora em causa, tenho pena que as pessoas julguem sem saber o historial.
E que ouçam com atenção tudo o que se ouve e diz, porque a professora não está a falar sobre sexo porque lhe apeteceu! Ela esta a falar porque as ditas alunas andavam a dizer que a professora falava da vida sexual dela em plena aula...em relação á mãe da aluna, foi merecido o que ela disse, pois eu estive presente na reunião em que essa senhora foi indelicada e malcriada com a professora... quem sai aos seus não degenera!
Obrigada"

ARTISTA MALDITO disse...

Nem sei o que dizer, Isabelinha. Esta professora parece estar a sofrer de desiquilíbrio emocional, mas será que as coitadinhas das criancinhas são assim tão inocentes?

Não possuo dados para me pronunciar, fi-lo de rompante noutro blog, na altura, mas pelo que li da Teresa fiquei com dúvidas.

Uma coisa é certa, o ambiente nas escolas está degradado e foram os paizinhos que assim o quiseram com o conluio da srª ministra, vai em letras minúsculas porque não me merece respeito.

Beijinhos
Isabel

Teresa disse...

Licas, como calcula, estou dentro do assunto, pelo meu ramo profissional.

Não me perderei em questões já debatidas pelo país e meios de comunicação social e blogosfera... Que muitas vezes se perdem no sensacionalismo, deixando de lado alguns aspectos, também cruciais. a meu ver, claro. Valendo a minha opinião pelo que vale. Correndo eu o risco de a dita valer isto: nada.

Bem... Sou do tempo em que os professores batiam nos alunos. Andei num colégio. Fui massacrada psicologicamente, recebi castigos físicos que na época eram normais, mesmo ao olhar dos nossos Encarregados de Educação. Acrescento que, durante dois anos, fui aluna da minha Mãe, na Escola Primária. E também recordo dela algumas reguadas na minha pequena mão. Adiante.

Hoje tudo é diferente, já valem mais os direitos dos alunos. E quando me refiro a direitos, falo apenas nos humanos: o direito ao respeito, ao carinho e dedicação por parte dos professores. Mesmo que eles não tenham algo igual para nos dar em troca.

Relativamente a esta "cena" lamentável, não me choca o assunto nem o desvio à aula.
Choca-me a forma como a professora se dirige a alguns dos alunos... Choca-me aquela postura desordenadamente histérica e mal-educada com a qual ela se refere à Mãe de uma aluna. Podia a senhora ter sido tremendamente estúpida em relação à professora... Acredito que sim. Eu, na qualidade de professora também já fui alvo fácil. aliás, qualquer professor é um alvo fácil.
Mas, Licas, falar da Mãe daquela forma, deseducada, aos gritos, completamente fora de si a uma miúda??

e quando ela volta a perder o equilíbrio e abre o que eu chamo de segundo acto e desata aos gritos com outro?

Isso sim, choca-me. É só isso.
Não se fala dessa forma com ninguém...

Então, o que eu proponho, enquanto Mãe e enquanto professora (jogo nos dois clubes) é que esta senhora (minha colega, pois...) é que ela seja afastada do Ensino (já o foi, bem sei). Mas que seja acompanhada, apoiada, ajudada psicologicamente. Sem pedras na mão. Sem julgamentos.
Não se ajuda ninguém de má fé nem com ressabiamentos.

Esta senhora precisa de ajuda urgentemente. Não enquanto professora. Mas enquanto pessoa. Enquanto ser humano. Verifico nela um desiquilíbrio total.

E só desejo que ela tenha uma família unida e verdadeiros amigos e amigas. Capazes de não se afastarem dela. Capazes de a ajudarem a ver a parte em que ela errou. E que ela seja conduzida a admitir que diante dela teve uma miúda a ver a sua Mãe ser desqualificada intelectual e humanamente.

Que se afaste do ensino. É inquestionável.
Mas que melhore enquanto pessoa. Porque onde quer que ela venha a trabalhar, terá atitudes desiquilibradas, desumanas e malcriadas como esta.
Só penso nisso...

Beijinho, Licas. Desculpe o tamanho do comentário.

ematejoca disse...

Não vou aqui falar da professora de Espinho. Foi realmente ao ler os diversos blogues, que escreviam sobre esse caso, que me lembrei dum acontecimento no liceu do Jochen. Eu sei, que são casos absolutamente diferentes, porém têm um ponto em comum: a ignorância e histeria de certos pais.

Uma certa manhã recebo um telefonema da mãe dum colega do meu filho, muito excitada, dizendo que a professora de alemão, distribuiu um texto "pornográfico" entre os alunos. Pedi para se acalmar, que depois de ler o texto lhe telefonava.
Toda a manhã recebi telefonemas de pais que queriam falar comigo sobre o dito texto "pornográfico".
O Jochen estava nas aulas e eu não sabia onde se encontrava esse "maldito" texto, que me fez perder a manhã. Quando o meu filho chegou a casa e me deu o texto para ler, que vejo eu: um excerto de "O segundo sexo" de Simone de Beauvoir.
No dia 24 de Maio de 1949 aparece em Paris o primeiro exemplar da obra da filósofa francesa Simone de Beauvoir "O segundo sexo", sendo vendidos 20.000 exemplares em poucos dias.Há 60 anos os professores da Sorbonne atiraram com o livro ao chão, pronunciando palavras pouco próprias de pessoas educadas.
Eu, todavia, não compreendi a causa de tanta polémica. O excerto era inofensivo.

Teresa disse...

Pois eu também não me prendo ao conteúdo da dita aula, que supostamente devia ser de História.
Como referi, preocupa-me mais a forma de estar e modos que a professora tem com aqueles alunos. Que terá, eventualmente, com adultos que a rodeiam e assim sucessivamente.

Só penso na senhora enquanto ser humano, não enquanto professora.

Ematejoca, sei-nos conterrâneas! De Lamego! :)
E o que eu já me diverti no blog do Diogo!

Beijo, Licas!