segunda-feira, 28 de setembro de 2009

HISTÓRIAS DE FÉRIAS - VOTAÇÃO

FOI COLOCADA MAIS DUAS HISTÓRIAS PARA APRECIAÇÃO (E e F)



Tal como prometi vou compilar aqui todas as histórias de férias que me chegaram.
Quem quiser (Quer tenha escrito ou não ) deverá valorizá-las da seguinte forma:

1ª história escolhida - 5 pontos
2ª história " - 3 "
3ª história - " - 1 "

A história que obtiver mais pontos será a premiada.
Compreendido?

Então aí vão as histórias:



A - Era uma tarde soalheira de Julho. O calor apertava e toda a gente procurava o parque na margem do Vouga, pejado de seculares e frondosas árvores, sob cuja sombra, o ar era muito mais ameno.
Os bancos de madeira, pintados de vermelho vivo, lembravam manchas sangrentas, no meio de tanto verde.
Naquela tarde porém estavam tão cheios que quase não se lhes via a cor.
Procurando um lugar, cheguei a um pequeno terraço que se erguia sobre as águas, e sob a ponte de aço que atravessa o rio. Terraço esse que lembra uma pequena sala, com três bancos dispostos em forma de U.
O banco central estava de frente para o rio, mesmo por baixo da ponte, e era ocupado por um homem e uma mulher. Seria um casal? Se era estavam amuados. A mulher fazia renda, e parecia completamente absorvida pelo movimento da agulha.
Estaria na casa dos quarenta,morena, de cabelo escuro, e vestia uma saia justa castanha, que só não mostrava os joelhos, porque em cima destes repousava a renda que fazia, uma tira larga para colcha ou toalha. E um camiseiro branco, que parecia saído do anúncio de um qualquer detergente.
O homem aproximadamente da mesma idade, também moreno, cabelo castanho, tinha um ar simpático, vestia calça cinza, e camisa creme. Lançou-me um breve olhar, e voltou a interessar-se, pelos três filhotes de andorinha, que no ninho por baixo da ponte, piavam desalmadamente.
Os outros dois bancos de frente um para o outro, na lateral, formavam as pernas do U. Ocupei um desses bancos laterais, e quase simultâneamente um casal de meia idade ocupou o banco em frente. Conhecia-os e por isso cumprimentei-os. E voltei a minha atenção para o ( casal ?) desconhecido. Pareceu-me ver um ar de contrariedade no rosto masculino. A mulher continuava a olhar o movimento das agulhas como se estivesse hipnotizada.
Comecei a imaginar, uma briga, talvez por ciúmes, o homem além do ar simpático, tinha também um ar de malandreco. Imaginei o homem mirando alguma jovem bonita, quem sabe até a jovem da farmácia que tinha os mais lindos olhos azuis que algum dia presenciei, e a mulher sentindo-se humilhada, escondia na renda o seu desencanto.
Pouco depois, a andorinha mãe, passou veloz, num voo rasante junto à cabeça do homem, sentado no outro banco lateral. Assustado disse um palavrão, enquanto a mulher soltava uma sonora gargalhada. E logo disse:
-Que queres está apressada. Os filhotes estão com fome...
-E já falta um. Ontem eram quatro, hoje são só três. Um deve ter caído ao rio - disse o homem do banco da frente.
A mulher continuava a sua luta com a agulha de renda.
Então o homem levantou e foi embora.
A mulher levantou os olhos da renda, suspirou e sorriu para nós.
Aí percebi. Afinal todas as minhas conjecturas, não passavam mesmo de imaginação. Provavelmente o homem estaria a incomodar a mulher.
Pouco tempo depois um homem aproximou-se, e dando as boas tardes, beijou a mulher, que sorriu feliz, e percebi a sua aflição anterior. Percebi pelas suas roupas demasiado quentes para o calor que estava que o homem vinha do tratamento nas Termas, e que a mulher estava ali à espera que ele terminasse o tratamento, quando o homem com ar simpático e malandro a descobrira. A nossa presença, fez com que se sentisse frustrado e fosse embora, evitando um encontro desagradável.
E senti-me feliz...

Um abraço
Elvira (http://artdecorativa.blogspot.com/)




B - Decidimos ir fazer uma viagem pela Europa de caravana. Tinha então o meu filho 17 anos!
Como sempre acontecia, porque ele foi filho único, levamos connosco um afilhado também com 17 anos, muito alto, forte, brincalhão e por vezes um pouco inconsequente.

Estávamos na Holanda!
O Parque era muito amplo, pouco concorrido e bastante familiar.

Depois de tudo preparado o meu marido resolveu ir dar uns toques na bola com os dois rapazes, mas teve o cuidado de alertar que eram apenas uns toques, naquele local específico e sem grande algazarra.

Estava tudo a correr muito bem, até que o meu afilhado de repente se cansa dos toques e resolve dar um pontapé daqueles à Homem.

A bola dispara e todos ficamos à espera do sítio onde iria cair.

Pois é... Foi cair no centro da mesa de um casal inglês que na altura se preparava para saborear a sua sopa acabada de fazer.

Eles nem tinham visto ninguém a jogar pelo que foram surpreendidos por aquele meteorito, vindo não sei de onde, que fez com que a sopa eclodisse dos pratos como se de um chafariz se tratasse.

Nós ao longe observávamos a cena, por um lado furiosos com o afilhado, por outro perdidos de riso pela cara surpreendida, aterrada e indignada dos senhores.

Depois... seguir-se-iam as desculpas mas ...
O matulão do nosso jovem tinha-se refugiado dentro da roulotte, perfeitamente em pânico, não apenas pelas consequências com o casal, mas e sobretudo pela reacção dos padrinhos.

Foi uma siuação complicada, mas que se transformou num posterior momento de convívio, porque o casal ao ver o tamanho do "infractor" e a sua humildade a pedir desculpa, ficou comovido, não valorizou o incidente e tudo terminou com um cálice de Vinho do Porto que oferecemos aos senhores depois do jantar.

Ainda hoje este jovam, agora arquitecto, pai de uma menina diz que se lembra do que sentiu naquele dia.

Que felizes que nós fomos ... como diz o Malato.

Licas (http://licas-ontemehoje.blogspot.com/)



C - Conta-se de uma penada...
Devo começar por dizer que há cinco anos, tantos como os que estou a viver na aldeia, após a minha reforma, que não ia ao cinema.

Este ano, através do meu blog, convidei as minhas netas mais velhas a encontrarem-se comigo nas férias para irmos ao cinema ver um dos seu ícones televisivos - a Hannah Montana, cujos episódios passam frequentemente no Disney Channel e visto por todas quer em Portugal quer em Moçambique.

Ignorava eu que a neta do meio também apreciava o estilo do filme e do seu conteúdo. Sim, porque todas copiam a roupa, as perucas o modo de dançar e até as coreografias das músicas desta grande artista americana.

Pois então lá fomos nós - Eu mai'las 3 netas mais velhas - ao cinema mais próximo aqui da aldeia, num Centro Comercial bem moderno e citadino aqui das redondezas.

Entrámos, curámos de tirar bilhete rapidamente pois só víamos meninas e mães ou avós bem apressadas para conseguirem arranjar o título que nos daria acesso ao tal do filme que elas tanto queriam ver. Mas não só o título, comprámos água para 4 e um BALDE monstro de pipocas que duraram o tempo todo que vibrámos com a história aventurosa e atribulada da linda Hannah Montana.

O pormenor foi, eu - avó babada e orgulhosa - ser surpreendida pelas minhas 3 netas (de 7, 6 e 4 anos)a cantarem em Inglês puro e em coro, bem afinado como se ensaiassem todos os dias, todas as músicas que passaram no filme e cujo número não posso dizer porque foram imensas.

Pois não sei se alguém ouviu como eu. O som do filme era elevado e talvez não desse para a assistência escutar. Imaginem, porém, como fiquei vaidosa por escutar o coro de Princesas privativo que me levou ao cinema ao fim de cinco anos da minha vida de reformada.

Espero voltar ao cinema, em grupo com as minhas netas, agora acrescido da mais pequenita que certamente seguirá o exemplo das manas e irá aprender fácil e rapidamente a cantar as canções da tão badalada Hannah Montana que agora ando a acompanhar também.

E, como elas dizem também...
vitória, vitória acabou-se a história!

Tite ( http://taobomseravo.blogspot.com/)




D - Como todos já devem ter percebido, as minhas deliciosas férias são passadas numa pequena aldeia do concelho de Armamar e que se chama Queimada.

É uma aldeia que apesar de já ter água e luz há muitos anos, ainda preserva o gostinho rústico da nossa boa gente aldeã, assim como alguns usos e costumes.


Um deles, é o de manhãzinha abrir a porta às pitas , chamar por elas:-
pita,pita, pita, enquanto se deitam alguns grãos de milho, (poucos porque ele é caro) e aí se larga a criação, portas fora, que vão procurar apeguilho a casa da vizinha, ou por onde o houver. Lá vão elas, pica na couve, pica no pão, vão cacheando os caminhos à procura do sustento para o dia. Mas...alto aí! galinha que se preze, não sai sozinha!!! não que usem burka, mas levam o Senhor Galo atrás, não vá o diacho de alguma esaurir e deixar a dona com zizera e sem trato para o resto da semana.

Ora, um dia em que o tempo estava de muafas e não dava para ir para os prédios, resolvemos (eu mais a famelga já se vê), dar um passeio e ver as obras que o Senhor Cura deu de empreita, para alindar a igreja do povoado. Chegados que fomos ao aidro, logo se nos depararam algumas formosas pitas que por ali andavam a engrandecer.

Claro está , que aqui a vossa amiga, começou logo a alvoraçar a bicharada. Cá, cá,cá,cá, fazia eu acompanhanhando com gestos a minha litânia de galinha choca!

Bem, bem, mal me dou conta, salta-me por trás o galaró, feito galifão, e prega-me uma valente picada no meu assentado, que com o susto me pôs de catrambas e fiquei com uma crica no joelho que ainda hoje se assoma.

Ri que não ri a famelga perante o meu ar de falsa galinha que levou lambrete, e olhando sempre para trás não fosse o galifão voltar à carga, dei por findo o nosso passeio.

Agora galináceos, só de longe, e logo tinha que me acontecer a mim que nunca gostei de pitas!

Pó de Estrela (http://santitates.blogspot.com/)



E - Há muito, muito tempo, numa vila distante dos confins do mundo... (OK, não foi assim há tanto tempo e o local distava apenas 420 quilómetros da capital do país, trata-se apenas de conferir algum mistério à pequena historieta) uma mulher aproveitou uma brecha nos céus diluvianos para visitar a feira semanal e comprar alguns alimentos frescos na praça. Acabadas essas voltas típicas de quem se encontra em férias com muito tempo disponível, verificou que os sacos das compras - carregados de frutas, vegetais, enchidos e até uns berbigões de aspecto delicioso - estavam pesados demais para regressar a casa sem empanar as costas.

Viera a pé até ao mercado, para desfrutar da paisagem acinzentada pelas nuvens que cobriam o céu, sentir o cheiro característico da terra molhada e da maresia, apreciar o festival das flores que enfeitavam janelas, varandas e jardins, aqui e ali tirando algumas fotografias de caminho. Decidiu então sentar-se numa esplanada do largo principal e telefonar ao marido para a vir buscar de carro. Assim ficou combinado, mas ele ainda iria demorar alguns minutos, pelo que entretanto pediu um refresco e um bolo de arroz. Repimpada, vendo os pombos esvoaçando junto à fonte secular ou debicando algumas migalhas pelo chão, apercebeu-se de algum movimento na mesa ao lado: um sexagenário brandia o jornal para enxotar os bichos das redondezas, enquanto a mulher que o acompanhava comia. Indignou-se! "Credo, não há mesmo respeito pelos animais neste país!", pensou, sem se manifestar.

O empregado trouxe o seu pedido, desenrolou o papel que envolvia o bolo e começou a comê-lo lentamente, ao mesmo tempo que retomava a leitura do seu livro. Um pombo veio debicar o papel que estava no prato em cima da mesa. Deixou-o sossegado! Mas depois surgiu outro e mais outro. O frenesim dos bichos instalara-se ali e aos seus pés, onde todos lutavam pelas escassas migalhas que caíam. A concentração desaparecera: de repente via-se rodeada de pombos por todos os lados! Levantou-se, ainda com metade do bolo na mão, o livro largado numa cadeira à toa. Ouviu rir atrás de si, um homem gesticulava demonstrando como se afastava aquela bicharada. Mas a batalha ainda não chegara ao fim - agora esvoaçava perto dela um outro de olho vermelho mais atento, embicado na tentativa de lhe retirar dos dedos a "fatia" mais grossa e desejada. Nunca lhe passara pela cabeça entrar numa guerra, muito menos no meio do pombal. Rendeu-se!!! Depositou o objecto tão ambicionado pelas frenéticas criaturas numa mesa vazia e as lutas desenfreadas prosseguiram, noutras paragens...

MORAL DA HISTÓRIA: Os pombos têm um grande sentido de orientação... para bolos de arroz!

Téte - http://pequenoquiproquo.blogspot.com/

F - Ruffec-le-Château

Como todos os anos a minha família e eu fizemos férias no Porto. Fins de Julho regressámos à Alemanha. Nesse ano a minha amiga Beatriz aceitou o meu convite de passar parte das suas férias em Düsseldorf.
Naquela altura ainda não existiam os euros. Eu costumava pagar o hotel em França e em Espanha com cartão de crédito, não havendo qualquer problema.
Dormimos em São Sebastião a primeira noite. Era já noite cerrada, quando no outro dia chegamos a uma povoação francesa na região do Centro, no departamento Indre: Ruffec-le-Château. Aí só encontramos um pequeno hotel com um aspecto desolador. Vestida de negro, esguia, seca a dona do hotel parecia uma personagem de um filme de terror. O meu filho na galhofa disse logo, que ela era uma mulher vampiro.
Já nos encontravamo-nos todos contentes nos nossos quartos, quando a senhora do hotel bateu à porta do meu, pedindo para lhe pagar antecipadamente. Entreguei-lhe o meu cartão de crédito. Com os seus olhos pequeninos e incrédulos mirou o cartão, dizendo imediatamente, que eu tinha de lhe pagar com dinheiro. O pior é que eu não tinha francos suficientes para pagar os 3 quartos. Ainda tentei convencer o meu marido a irmos pernoitar a uma cidade. Ele recusou, elegando que era perigoso continuar a guiar ensonado como estava.
Conclusão: tivemos que dormir todos num quarto. A minha família na cama de casal e a Beatriz numa cama, que a dona do hotel trouxe. Felizmente, que eu ainda tinha francos suficientes para pagar essa cama extra.
O picante da história é que a minha amiga é professora, solteira e um pouco "bota de elástico". Dormir com o meu marido no mesmo quarto foi a maior vergonha da vida dela, apesar de ter dormido vestida. O meu marido esteve-se nas tintas. Ele estava tão cansado, que até dormia junto a um elefante ou mesmo num palheiro.
Os meus filhos e eu ainda hoje damos risadas maliciosas, quando pronúnciamaos o nome Ruffec!!!

Teresa - http://ematejoca-ematejoca.blogspot.com/

DEPOIS DISTO RESTA MESMO QUE TODOS VOTEM. EU SEREI A ÚLTIMA NO DIA 6/10/2009

GRITOS NA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA



DEPOIS DE ONTEM ... HOJE!

Um homem passa pela porta do plenário do Assembleia da República e escuta uma gritaria que saía de dentro:
“Filho da P***, Ladrão, Salafrário, Corrupto, Falsário, Oportunista, Chantagista, Assassino, Traficante, Mentiroso, Vagabundo, Sem Vergonha, Trambiqueiro, Preguiçoso de Mer**, Vendido, Assaltante, Cornudo, Devasso, Aldrabão...”
Assustado o homem pergunta ao segurança parado na porta:
“O que está acontecendo aí dentro? Estão à porrada?”
“Não” - responde o segurança:
- “Estão a fazer a chamada."...

domingo, 27 de setembro de 2009

UMA EXPLICAÇÃO/ UM PEDIDO DE DESCULPAS

Ao tentar fazer umas correcções nos posts sobre o arquitecto que foi detido por ....
não sei como fiz eliminei-os e com eles os comentários que algumas de vós me tinham deixado.

Mas ... eliminei também a história que a "Pó de Estrela" me tinha deixado como resposta ao meu desafio sobre "UMA HISTÓRIA DE FÉRIAS"
Como a mesma deverá estar presente para que possa ser avaliada por todos, fui buscá-la ao blogue da autora e transcrevo-a para aqui.

Peço que me desculpem deste incidente

Então a Pó de Estrela ecreveu:

Como todos já devem ter percebido, as minhas deliciosas férias são passadas numa pequena aldeia do concelho de Armamar e que se chama Queimada.



É uma aldeia que apesar de já ter água e luz há muitos anos, ainda preserva o gostinho rústico da nossa boa gente aldeã, assim como alguns usos e costumes.




Um deles, é o de manhãzinha abrir a porta às pitas , chamar por elas:-

pita,pita, pita, enquanto se deitam alguns grãos de milho, (poucos porque ele é caro) e aí se larga a criação, portas fora, que vão procurar apeguilho a casa da vizinha, ou por onde o houver. Lá vão elas, pica na couve, pica no pão, vão cacheando os caminhos à procura do sustento para o dia. Mas...alto aí! galinha que se preze, não sai sozinha!!! não que usem burka, mas levam o Senhor Galo atrás, não vá o diacho de alguma esaurir e deixar a dona com zizera e sem trato para o resto da semana.



Ora, um dia em que o tempo estava de muafas e não dava para ir para os prédios, resolvemos (eu mais a famelga já se vê), dar um passeio e ver as obras que o Senhor Cura deu de empreita, para alindar a igreja do povoado. Chegados que fomos ao aidro, logo se nos depararam algumas formosas pitas que por ali andavam a engrandecer.



Claro está , que aqui a vossa amiga, começou logo a alvoraçar a bicharada. Cá, cá,cá,cá, fazia eu acompanhanhando com gestos a minha litânia de galinha choca!

Bem, bem, mal me dou conta, salta-me por trás o galaró, feito galifão, e prega-me uma valente picada no meu assentado, que com o susto me pôs de catrambas e fiquei com uma crica no joelho que ainda hoje se assoma.

Ri que não ri a famelga perante o meu ar de falsa galinha que levou lambrete, e olhando sempre para trás não fosse o galifão voltar à carga, dei por findo o nosso passeio.

Agora galináceos, só de longe, e logo tinha que me acontecer a mim que nunca gostei de pitas!"


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PARABÉNS!


PARA SI ISABELINHA MONTEVERDE



Que o dia de hoje, seja pautado pelo AMOR, pela CONFIANÇA, pela PAZ e sobretudo pela ESPERANÇA num futuro cheinho de bons e perfumados momentos vividos no seio de todos os que muito lhe querem.(Há lá um lugarzinho para mim?)


Beijinhos e um dia muito, muito feliz


Esta rosa leva toda a minha amizade
Licas

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PROJECTO PORTUGUÊS DE COMBATE AO INSUCESSO ESCOLAR

O projecto português “Mediadores para o Sucesso Escolar”, que permitiu aumentar em 14 pontos percentuais o sucesso escolar de alunos do ensino básico, é hoje apresentado como um “case-study” na conferência Clinton Global Initiative, em Nova Iorque.

A iniciativa, da Associação EPIS - Empresários Pela Inclusão Social, analisou no ano lectivo 2007/2008 cerca de 20 mil alunos dos 7º e 8º anos de escolaridade de 88 escolas de dez concelhos parceiros, seleccionando depois cerca de seis mil em risco de reprovação, que foram apoiados por uma equipa de 70 mediadores.

“No primeiro período do ano lectivo 2007/08, mais de 80 por cento destes alunos tinham três ou mais negativas, portanto em situação de reprovação. Ano e meio depois, a taxa de sucesso escolar deste grupo de seis mil estudantes passou de 63 por cento para 77 por cento”, resumiu o director-geral da EPIS.

Segundo Diogo Simões Pereira, os mediadores trabalham fundamentalmente na escola, realizando com os alunos sessões de 30 ou 60 minutos, durante os intervalos e antes e depois das actividades lectivas. “Os primeiros temas a abordar nas sessões prendem-se com o estabelecer de uma relação de confiança. Abordam-se os problemas, as ansiedades, os comportamentos em relação à vida. Nestas idades, os alunos têm normalmente muitas questões existenciais, dificuldades na gestão das críticas. É uma dimensão bastante comportamental”, explicou o responsável.

Por outro lado, acrescentou, em parceria com as famílias, os mediadores ajudam na criação de rotinas de organização do tempo dos alunos: de higiene, de descanso, de estudo, de pausa, por exemplo, mas sempre a focar o desempenho escolar.

Outro tema trabalhado é o da metodologia de estudo. Os mediadores ajudam na selecção das matérias, na preparação para os testes e na gestão das ansiedades antes e depois das provas. “É um trabalho muito grande de enquadramento, em ligação directa com a escola, directores de turma e família, quando necessário. Trata-se fundamentalmente de uma metodologia de ajuda e de capacitação. Depois verificamos se há mudança de atitude e se essa mudança se reflecte nas notas do aluno”, resumiu o director-geral da associação.

Depois da “qualidade” dos resultados alcançados ao fim de um ano e meio, a EPIS já abordou novos concelhos para o alargamento do projecto, em parceria com as autarquias e Ministério da Educação: “O desafio fundamental é massificar este tipo de metodologias e aplicá-las num projecto-piloto maior”. “Se funciona com seis mil alunos pode funcionar com muitos mais”, afirmou.

Este projecto será divulgado hoje durante a V edição da Clinton Global Initiative, uma conferência que decorre em Nova Iorque de 22 a 25 de Setembro.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

SELO DO OUTONO



Para todos vós envio este selo de Outono, mas, para o levantarem tereis que seguir o caminho habitual:

1 - Colocar o endereço de quem o enviou
2 - Escrever 6 motivos de encanto para vós, que esta estação do ano vos proporciona
3 - Seis motivos de desagrado ou de estados de alma negativos
4 - Enviar a outros 6 amigos.

Passo a enumerar os meus 6 motivos de encanto

1 - De novo a reunião da família em ambiente mais restrito e acolhedor
2 - Os cheiros que emanam das árvores de fruto e das queimadas
3 - As compotas fervendo nos frascos
4 - O primeiro calor das lareiras
5 - as castanhas e a água pé
6 - As cores inconfundíveis do arvoredo

O que me desencanta

1 - Perder o contacto com os verdes e a água
2 - As roupas mais pesadas e menos alegres
3 - As noites frias e com pouco luar
4 - O corre corre das grandes cidades
5 - O cinzento do céu

Envio este selo a todas as minhas amigas, sem receio de ter ultrapassado o número adiantado pelas regras.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

SOU O MATIAS - PRECISO DE VÓS



Este menino é o MATIAS.
Tem 6 anos e também uma leucemia.
Ele precisa de amigos que o ajudem a ultrapassar este mau momento e sobretudo de dadores de medula.

Para que tal seja possível eu associei-me ao seu clube de fãs e aviso as horas e locais das próximas acções de angarição de dadores de medula: Norte: 18/09 Pingo Doce, S. João da Madeira (manhã) 19/09 Farmácia Cruz Maia, Gondomar (manhã) Sul: 18/09 IKEA Lisboa 10-14h 24/09 Livraria Municipal de Cascais 10-13h 25/09 Fundação AXA Marquês do Pombal 10-13h 30/09 Jardim Escola João de Deus 09-15hRead Moreno e ainda no dia 3 de Outubro, das 10h às 16h,no Externato O Nicho (Alapraia, S. João do Estoril).

Contacto: Tuxa Gomes 214 667 210

Não conheço o Matias, nem a família, mas alio-me a eles no sentido de devover a alegria e os projectos de vida a esta criança.
Aliem-se também.
Espero por vós

NOTA IMPORTANTE : CONFIRMEI A EXISTÊNCIA DESTE MENINO E DA NECESSIDADE DE AJUDA COM A SENHORA D. SÍLVIA DO EXTERNATO " O NICHO" - Cascais
Um abraço
Licas

DIA DA PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZONO


Meio Ambiente / Autores: Ana Costa / Escola: Escola Secundária Lima de Freitas


A terra é envolvida por uma frágil camada de ozono que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo sol. Na superfície, o gás ozono (O3) contribui para agravar a poluição do ar das cidades e dar origem ás chuvas ácidas, mas, na estratosfera ( entre 25 e 30 km acima da superfície), o ozono é um filtro da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar quase todas as formas de vida no planeta.

Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão a destruir a camada do ozono, sempre que reagem com ele. Essas substâncias também contribuem para o aquecimento do planeta (o aquecimento decresce com a altitude, quanto mais afastado da superfície quente da terra mais frio é o ar), efeito estufa. O efeito estufa é um componente essencial da teia de interacções que tornam a Terra num local adequado à vida. O cobertor de ar em redor do globo não só conserva o calor que de outra forma se escaparia para o espaço, como também o distribui de uma forma muito mais uniforme.

Só em 1977, cientistas britânicos detectam a existência de um buraco na camada sobre a Antárctida. A partir daí, está provado por meio de registos, a camada está cada vez mais fina, principalmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente do Pólo Norte.

São as substâncias (químicas a maioria) fabricadas pelo homem que estão a danificar a nossa camada de ozono. Estas substâncias são os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos, o CO2 produzido pela queima de combustíveis fosseis como o carvão e o petróleo, e os hidrocarbunetos clorofluretados (CFCs), que têm um efeito mais destrutivo.

Uma vez libertados no ar, os CFCs demoram cerca de 8 anos até atingirem a estratosfera, onde atingidos pela radiação ultravioleta. Aí desintegram-se e libertam cloro, que vai reagir com o ozono dando origem a oxigénio (O2).



O grande problema é que este oxigénio não protege o nosso planeta dos raios UV, ao contrário do ozono, e cada molécula de CFC pode destruir cerca de 100 mil moléculas de ozono !


Foi em 1985 que foi verificada cientificamente a destruição progressiva da camada de ozono, com a sua consequente rarefacção, designada por «buraco do ozono», descoberta feita sobre a Antártida pelo físico britânico Joe Farman.

De então para cá, tem sido cada vez maior a consciencialização sobre os fenómenos que contribuem para a destruição desta camada imprescindível à vida na Terra, muitos deles ligados a pequenos gestos do nosso quotidiano.


Por isso foi designado Pelas Nações Unidas, o 16 de Setembro, como o DIA INTERNACIONAL DA PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZONO

domingo, 13 de setembro de 2009

DESAFIO - HISTÓRIA ( ALEGRE ) DE FÉRIAS

AMIGAS

Para que iniciemos esta nova etapa de partilha e convívio, desafio a que cada um conte um episódio vivo e alegre das respectivas férias.
Estas narrativas, que deverão ser apresentadas até 30 de Setembro, são posteriormnte apreciadas por todos os leitores. A pessoa que no dia 1 de Setembro conseguir o maior número de votos, será presenteada por mim.
Qual é o prémio ???
S U R P R E S A!

Passem a palavra para que sejam muitos a participar.
Beijinhos
Licas

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

BOM DIA ALEGRIA!



OLÁ MENINAS!
Com dois dias de atraso cá estou eu inteira, Novinha(ou nem por isso) em folha e a sorrir.
Acabou-se o bem-bom e começa o stress do dia a dia movimentado. Este possível contratempo é compensado pelas muitas horas que viveremos em conjunto, trocando as nosas alegrias e tristezas, rindo e chorando, mas sobretudo ... SENDO.

Espero que este novo ano de trabalho, traga a todas a realização dos seus sonhos e que no final a certeza do dever cumprido minimize os possíveis danos de um trabalho por vezes ... FORÇADO.

Lanço um desafio ...

Vamos procurar que a nossa presença por aqui, seja mais um jardim, calmo, florido, com esperança, onde todas possamos beber a força, a resignação e a saúde necessária aom nosso bem-estar.

Reflectir, aprender, ajudar, alugar o nosso ombro e os nossos ouvidos, mas sobretudo RIR...RIR...RIR.

Sabem que o RIR é dos melhores e mais produtivos exercícios?

Segundo o Dr. Ricardo Teixeira..
"É difícil pensar em alguém que não se sinta bem após uma sessão de gargalhadas. Mas será que além do bem estar que o riso provoca, ele realmente faz bem à saúde? O velho ditado de que rir é o melhor remédio tem algum fundamento? O riso é uma função exclusiva da espécie humana, tem sua razão de existir do ponto de vista evolutivo e existem até áreas cerebrais que quando estimuladas são capazes de produzir uma gargalhada.



As principais pesquisas dos efeitos do riso sobre a saúde concentram-se nos sistemas cardiovascular, imunológico e na percepção de dor. Os resultados até o momento são convidativos para passarmos os dias dando risada. ...."

É com a minha 1ª gargalhada deste ano que vos deivo o meu abraço.



Licas

PS... Quero aproveitar para agradecer à Isabel Montever, à Gi, à Teresa e à Fátima os parabéns que me deixaram e que só agora ao chegar eu vi.
OBRIGADA e que todas vós me ajudem por muitos mais anos a apagar as velas da vida.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

DIA MUNDIAL DA ALFABETIZAÇÃO


No dia oito de setembro comemora-se o dia mundial da alfabetização, data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas), através da UNESCO (UNESCO - projetos sociais, mundiais, em alfabetização).

A UNESCO foi criada em 1945 e significa Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, mas sua sigla é de origem americana: United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization.

O órgão foi criado para tentar reduzir os índices de analfabetismo em todo o mundo, desenvolvendo vários projetos sociais nesse sentido, como o financiamento da formação de professores, a criação de escolas, oferecendo recursos para pesquisas, o desenvolvimento dos meios de comunicação e a proteção de patrimônios culturais.

Alfabetização é o processo que orienta uma pessoa a identificar códigos alfabéticos escritos, que formam palavras, tornando-a um leitor.

Saber ler e escrever é importante para um cidadão, pois esse deixa de ser dependente dos outros, passa a entender o mundo que o cerca de forma mais ampla.

As pessoas que não sabem ler e escrever, que aprenderam, mas perderam o conhecimento ou as que só conseguem assinar o próprio nome são consideradas analfabetas.

Segundo informações do censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizado em 2000, 13% da população do Brasil, acima de dez anos de idade, é analfabeta absoluta. Isso é ruim, pois o grau de desenvolvimento de uma nação é avaliado pelo número de pessoas analfabetas que possui.

Além desses, existem ainda os analfabetos funcionais, aqueles com mais de quinze anos de idade, que não passaram por um período maior que quatro anos na escola. Não são totalmente analfabetos, mas não desenvolveram a capacidade de compreender textos. Em nosso país, esses somam mais de trinta milhões.

No âmbito mundial, 25% de adultos e jovens ainda não sabem ler e escrever, chegando ao número alarmante de 900 milhões de analfabetos.

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