sexta-feira, 18 de junho de 2010

S. JOÃO DO PORTO - ESSA NOITE MÁGICA

No dia 24 de junho festeja-se no Porto e noutras cidades do país, a festa de S. João, em honra de S. João Batista, filho de Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus.
Quando o Anjo anunciou a Maria que Ela seria a Mãe de Jesus, ela foi visitar a sua prima Isabel que estava grávida. Quando lhe deu a notícia a criança exultou no seu ventre ... Assimn se lê no Evangelho de S. Lucas


Mais tarde João Batista, assim se chamou a criança, foi para o deserto anunciar a vinda do Salvador.
Foi por isso o precursor de Cristo e como tal venerado.
Mais tarde foi Mártire

Sabe-se que foi a partir das sílabas iniciais dos versos da primeira estrofe do hino litúrgico em honra de São João Baptista que se formaram os nomes das notas musicais. Veja-se como:
‘’Ut’’ queant laxis ~
´´Re’’ssonare fibris
‘’Mi’’ra gestorum
‘’Fa’’muli tuorum,
‘’Sol’’ve polluti
‘’La’’bii reatum,
‘’S’’ancte ‘’J’’ohannes.
O ut foi depois substituído por dó. O si é constituído pelas letras iniciais latinas de Sancte Johanes (São João: o j lia-se como i).



Sendo uma festa de origem cristã é simultâneamente uma festa pagã que leva às ruas todos ou quase todos os habitantes das cidades numa comunhão de atitudes e tradições que assentam fundamentalmente na ideia de "trazer a sorte" ao amor, à felicidade , à saúde.


Ligam-se aos antigos cultãos pagãos e às "propriedades" das ervas aromáticas, do fogo (traduzidos nas fogueiras), ao orvalho e à agua.

Surgiram muitas tradições de sorte e azar, que dão vida e colorido a estas festas ...

Quem saltar a fogueira na noite de S. João, em numero ímpar de saltos e no mínimo três vezes, fica por todo o ano protegido de todos os males. As cinzas de uma fogueira de S. João curam certas doenças de pele. Para certos males, são benéficos os banhos que se tomem na manhã do dia de S. João, mas antes do Sol nascer. No Porto, os que se tomavam nas praias do rio Douro ou nos areais da Foz, valiam por nove...

As orvalhadas têm a ver com a fecundidade. Uma mulher que se rebole de madrugada sobre a erva húmida dos campos (“...para tomar orvalhadas / nos campos de Cedofeita”) fica apta para conceber. Segundo um conceito antigo as orvalhadas eram entendidas como o suor ou a saliva dos deuses da fertilidade. Uma outra velha tradição assegura que os namoros arranjados pelo S. João são muito mais duradouros do que os que se formam pelo Carnaval “que não vêm chegar o Natal..."

São estas algumas das tradições que tornam mágica esta noite que todos retemos na nossa memória como uma relíquia da infância.




A Todos desejo a ALEGRIA, A JUVENTUDE, A PARTILHA DESTA NOITE PARA SEMPRE A NOSSA NOITE DE S.JOÃO.

Com a Ajuda de:
http://www.culturabrasil.org/sjoaobatista.htm

quarta-feira, 9 de junho de 2010

EU SOU ...








Teresinha
Recebi este selo e mais um desafio, que tiveste o carinho de me enviar.
Trouxe-o e agora vou tentar dizer algo sobre mim.


Sou Filha e nora não rebelde
Sou Mãe
Sou Mulher
Sou Avó
Sou Amiga
Não sou jovem! Os meus cabelos outrora dourados, hoje estão decorados com fios cinzentos.
Os meus olhos azuis, choram de tristeza, mas também brilham por um gesto de amor e ternura.
O meu coração continua aberto à partilha do saber e da vida

Sou Dócil ... por vezes não
Sou Tímida, mas estou sempre presente
Sou Teimosa, mas sei condescender
Sou Atenta, mas por vezes deliberadamente distraída
Sou Gorduchita, mas feliz
Sou Humilde, mas não folha de alface para ser pisada
Sou Anfitriã, mas também visita
Sou Divertida, mas não oca
Canto ... Canto ... Canto, mas por vezes choro!
Sou Patriota e orgulhosa do meu país
Noto-lhe os defeitos, mas seria incapaz de o renegar

Sou!

domingo, 6 de junho de 2010

INJUSTIÇAS ??? PORQUÊ E PARA QUÊ?




Recebi e acolhi com carinho este selo enviado pela Teresa do Ematejoca Azul.

Que bom seria se conseguissemos, cada um de nós. erradicar este mal que se instalou na Sociedade e até nas famílias.
Lutemos por isso!
Dedico-o a todos os que por aqui passarem e que partilhem deste ideal.
Recebam-no com agrado e vejam nele a minha amizade.
Licas

terça-feira, 1 de junho de 2010

UMA HORA DE SAUDADE



Nunca o fiz, mas hoje senti uma imensa necessidade de homenagear estas três raparigas que nas décadas de 40 e 50 fizeram sucesso em Portugal.
São elas Cidália, Milita e Rosária Meireles(Foto acima juntamente com Pedro Homem de Mello)

É verdade! São minhas primas direitas, filhas de um irmão do meu pai.

Em 1943, por sugestão da poetiza Fernanda de Castro (esposa de Antônio Ferro) as irmãs Cidália; Rosária e Milita, que tinham inclinação para o canto, formaram o Trio Irmãs Meireles. Especializaram-se no folclore português, mas também cantavam fox, canções românticas, boleros e músicas norte-americanas. O trio passou a ser ensaiado e dirigido pelo maestro Tavares Belo, que fez vários arranjos vocais. Cantavam com orquestra e “a capela”, uma técnica inusitada na época.
As irmãs harmonizavam suas vozes, cantando e encantando quem quer que as ouvissem. O sucesso foi fatal. Logo chegaram convites para atuarem na Ilha da Madeira, Açores e Espanha.
As Irmãs Meireles foram formadas pelo Conservatório Nacional de Lisboa em “Arte de Representar”. Neste curso estudaram dança, encenação, arte de dizer, etc. O curso teve a duração de quatro anos. Em 1947 o trio é contratado pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro para uma temporada de três meses, depois seguindo para São Paulo, Porto Alegre e outras cidades brasileiras. Tamanho foi o sucesso que alcançaram, que logo foram contratadas para atuarem na Argentina, Chile e Uruguai.
O trio não se limitou a fazer apenas rádio; mas entraram em vários filmes “Aqui é Portugal” - neste filme elas aparecem em várias cenas, vestindo roupa de várias regiões portuguesa e cantando números folclóricos; “Bola ao centro” e “Amor de Perdição”, onde Cidália era a ‘prima antipática’. Milita e Rosária participaram também da película “O diabo são elas”, rodada em Espanha.
Das irmãs, a que teve mais participações em filmes foi Milita. Actuou em “Um homem às direitas”, “Os vizinhos dos Rés-do-chão”, e a co-produção espanhola, “O Diabo são elas”, do húngaro Ladislau Vadja.

BIOGRAFIA GENTILMENTE CEDIDA POR THAÍS MATARAZZO