quarta-feira, 16 de setembro de 2009
DIA DA PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZONO
Meio Ambiente / Autores: Ana Costa / Escola: Escola Secundária Lima de Freitas
A terra é envolvida por uma frágil camada de ozono que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo sol. Na superfície, o gás ozono (O3) contribui para agravar a poluição do ar das cidades e dar origem ás chuvas ácidas, mas, na estratosfera ( entre 25 e 30 km acima da superfície), o ozono é um filtro da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar quase todas as formas de vida no planeta.
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão a destruir a camada do ozono, sempre que reagem com ele. Essas substâncias também contribuem para o aquecimento do planeta (o aquecimento decresce com a altitude, quanto mais afastado da superfície quente da terra mais frio é o ar), efeito estufa. O efeito estufa é um componente essencial da teia de interacções que tornam a Terra num local adequado à vida. O cobertor de ar em redor do globo não só conserva o calor que de outra forma se escaparia para o espaço, como também o distribui de uma forma muito mais uniforme.
Só em 1977, cientistas britânicos detectam a existência de um buraco na camada sobre a Antárctida. A partir daí, está provado por meio de registos, a camada está cada vez mais fina, principalmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente do Pólo Norte.
São as substâncias (químicas a maioria) fabricadas pelo homem que estão a danificar a nossa camada de ozono. Estas substâncias são os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos, o CO2 produzido pela queima de combustíveis fosseis como o carvão e o petróleo, e os hidrocarbunetos clorofluretados (CFCs), que têm um efeito mais destrutivo.
Uma vez libertados no ar, os CFCs demoram cerca de 8 anos até atingirem a estratosfera, onde atingidos pela radiação ultravioleta. Aí desintegram-se e libertam cloro, que vai reagir com o ozono dando origem a oxigénio (O2).
O grande problema é que este oxigénio não protege o nosso planeta dos raios UV, ao contrário do ozono, e cada molécula de CFC pode destruir cerca de 100 mil moléculas de ozono !
Foi em 1985 que foi verificada cientificamente a destruição progressiva da camada de ozono, com a sua consequente rarefacção, designada por «buraco do ozono», descoberta feita sobre a Antártida pelo físico britânico Joe Farman.
De então para cá, tem sido cada vez maior a consciencialização sobre os fenómenos que contribuem para a destruição desta camada imprescindível à vida na Terra, muitos deles ligados a pequenos gestos do nosso quotidiano.
Por isso foi designado Pelas Nações Unidas, o 16 de Setembro, como o DIA INTERNACIONAL DA PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZONO
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