não sei como fiz eliminei-os e com eles os comentários que algumas de vós me tinham deixado.
Mas ... eliminei também a história que a "Pó de Estrela" me tinha deixado como resposta ao meu desafio sobre "UMA HISTÓRIA DE FÉRIAS"
Como a mesma deverá estar presente para que possa ser avaliada por todos, fui buscá-la ao blogue da autora e transcrevo-a para aqui.
Peço que me desculpem deste incidente
Então a Pó de Estrela ecreveu:
Como todos já devem ter percebido, as minhas deliciosas férias são passadas numa pequena aldeia do concelho de Armamar e que se chama Queimada.
É uma aldeia que apesar de já ter água e luz há muitos anos, ainda preserva o gostinho rústico da nossa boa gente aldeã, assim como alguns usos e costumes.
Um deles, é o de manhãzinha abrir a porta às pitas , chamar por elas:-
pita,pita, pita, enquanto se deitam alguns grãos de milho, (poucos porque ele é caro) e aí se larga a criação, portas fora, que vão procurar apeguilho a casa da vizinha, ou por onde o houver. Lá vão elas, pica na couve, pica no pão, vão cacheando os caminhos à procura do sustento para o dia. Mas...alto aí! galinha que se preze, não sai sozinha!!! não que usem burka, mas levam o Senhor Galo atrás, não vá o diacho de alguma esaurir e deixar a dona com zizera e sem trato para o resto da semana.
Ora, um dia em que o tempo estava de muafas e não dava para ir para os prédios, resolvemos (eu mais a famelga já se vê), dar um passeio e ver as obras que o Senhor Cura deu de empreita, para alindar a igreja do povoado. Chegados que fomos ao aidro, logo se nos depararam algumas formosas pitas que por ali andavam a engrandecer.
Claro está , que aqui a vossa amiga, começou logo a alvoraçar a bicharada. Cá, cá,cá,cá, fazia eu acompanhanhando com gestos a minha litânia de galinha choca!
Bem, bem, mal me dou conta, salta-me por trás o galaró, feito galifão, e prega-me uma valente picada no meu assentado, que com o susto me pôs de catrambas e fiquei com uma crica no joelho que ainda hoje se assoma.
Ri que não ri a famelga perante o meu ar de falsa galinha que levou lambrete, e olhando sempre para trás não fosse o galifão voltar à carga, dei por findo o nosso passeio.
Agora galináceos, só de longe, e logo tinha que me acontecer a mim que nunca gostei de pitas!"
6 comentários:
Querida Licas
Estás perdoada,mas...deixaste lá um bocadinho de casca de Ovo!
"
Ri que não ri a famelga perante o meu ar de falsa galinha que levou lambrete, e olhando sempre para trás não fosse o galifão voltar à carga, dei por findo o nosso passeio.
Agora galináceos, só de longe, e logo tinha que me acontecer a mim que nunca gostei de pitas!"
Como é que se vota?
Beijinhos cheios de pó de Estrela
Desculpa Pózinho
Estou mesmo patarata. Deve ser da excitação das eleições ... Achas?
Para votar, eu no dia 30 abro um post especialmente dedicado à votação onde colocarei todas as histórias contadas. Ok?
Beijinhos
Licas
Querida Licas, muito obrigada pelo convite que me foi feito.
Não é muito o meu género julgar, mas está em cima da hora e eu vou logo à tarde ler com calma os textos quando estiver sozinha em casa e depois darei o resultado por mail,ou directamente para o blog.
Como prefere????
Beijinhos
Isabel
Minha cara Licas!
Cheguei agora a casa. Dentro de pouco tempo tens aí a minha história com o título "Ruffec-le-Château"!!!
Espero, que ainda vá a tempo.
Ruffec-le-Château
Como todos os anos a minha família e eu fizemos férias no Porto. Fins de Julho regressámos à Alemanha. Nesse ano a minha amiga Beatriz aceitou o meu convite de passar parte das suas férias em Düsseldorf.
Naquela altura ainda não existiam os euros. Eu costumava pagar o hotel em França e em Espanha com cartão de crédito, não havendo qualquer problema.
Dormimos em São Sebastião a primeira noite. Era já noite cerrada, quando no outro dia chegamos a uma povoação francesa na região do Centro, no departamento Indre: Ruffec-le-Château. Aí só encontramos um pequeno hotel com um aspecto desolador. Vestida de negro, esguia, seca a dona do hotel parecia uma personagem de um filme de terror. O meu filho na galhofa disse logo, que ela era uma mulher vampiro.
Já nos encontravamo-nos todos contentes nos nossos quartos, quando a senhora do hotel bateu à porta do meu, pedindo para lhe pagar antecipadamente. Entreguei-lhe o meu cartão de crédito. Com os seus olhos pequeninos e incrédulos mirou o cartão, dizendo imediatamente, que eu tinha de lhe pagar com dinheiro. O pior é que eu não tinha francos suficientes para pagar os 3 quartos. Ainda tentei convencer o meu marido a irmos pernoitar a uma cidade. Ele recusou, elegando que era perigoso continuar a guiar ensonado como estava.
Conclusão: tivemos que dormir todos num quarto. A minha família na cama de casal e a Beatriz numa cama, que a dona do hotel trouxe. Felizmente, que eu ainda tinha francos suficientes para pagar essa cama extra.
O picante da história é que a minha amiga é professora, solteira e um pouco "bota de elástico". Dormir com o meu marido no mesmo quarto foi a maior vergonha da vida dela, apesar de ter dormido vestida. O meu marido esteve-se nas tintas. Ele estava tão cansado, que até dormia junto a um elefante ou mesmo num palheiro.
Os meus filhos e eu ainda hoje damos risadas maliciosas, quando pronúnciamaos o nome Ruffec!!!
Minha cara Licas!
Também quero dar 5 pontos à história da Teté, mas sem tirar os 5 pontos à história D!!! Posso fazer isso? Também dei 1 ponto à história A e C!!!
Se fizeres outro concurso com uma história de Natal, tens de dizer já, para a minha história chegar a tempo e horas. OK?!
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