AMIGAS
Para que iniciemos esta nova etapa de partilha e convívio, desafio a que cada um conte um episódio vivo e alegre das respectivas férias.
Estas narrativas, que deverão ser apresentadas até 30 de Setembro, são posteriormnte apreciadas por todos os leitores. A pessoa que no dia 1 de Setembro conseguir o maior número de votos, será presenteada por mim.
Qual é o prémio ???
S U R P R E S A!
Passem a palavra para que sejam muitos a participar.
Beijinhos
Licas
20 comentários:
Acho uma óptima ideia, minha cara Licas, embora eu não possa participar, porque ainda não fui de férias.
Até dia 30? OK! A ver se me lembro de algum episódio assim mais caricato...
Beijinhos, Licas!
Teresinha
às vezes a imaginação também cria belíssimas histórias...
Isto para dizer que a tua participação é tão importante que até fica dada a autorização (pª todos) para criarem o seu próprio momento simpático e divertido.
Apenas no final deverão colocar: HISTÓRIA VERDADEIRA ou HISTÓRIA FICTÍCIA.
Talvez quem sabe, haja uma surpresa para cada grupo.
Vá lá ... Toca a concorrer.
Beijinhos
Licas
Como este ano não tive férias, aqui fica uma história verídica passada o ano passado nas termas de S. Pedro do Sul.
Era uma tarde soalheira de Julho. O calor apertava e toda a gente procurava o parque na margem do Vouga, pejado de seculares e frondosas árvores, sob cuja sombra, o ar era muito mais ameno.
Os bancos de madeira, pintados de vermelho vivo, lembravam manchas sangrentas, no meio de tanto verde.
Naquela tarde porém estavam tão cheios que quase não se lhes via a cor.
Procurando um lugar, cheguei a um pequeno terraço que se erguia sobre as águas, e sob a ponte de aço que atravessa o rio. Terraço esse que lembra uma pequena sala, com três bancos dispostos em forma de U.
O banco central estava de frente para o rio, mesmo por baixo da ponte, e era ocupado por um homem e uma mulher. Seria um casal? Se era estavam amuados. A mulher fazia renda, e parecia completamente absorvida pelo movimento da agulha.
Estaria na casa dos quarenta,morena, de cabelo escuro, e vestia uma saia justa castanha, que só não mostrava os joelhos, porque em cima destes repousava a renda que fazia, uma tira larga para colcha ou toalha. E um camiseiro branco, que parecia saído do anúncio de um qualquer detergente.
O homem aproximadamente da mesma idade, também moreno, cabelo castanho, tinha um ar simpático, vestia calça cinza, e camisa creme. Lançou-me um breve olhar, e voltou a interessar-se, pelos três filhotes de andorinha, que no ninho por baixo da ponte, piavam desalmadamente.
Os outros dois bancos de frente um para o outro, na lateral, formavam as pernas do U. Ocupei um desses bancos laterais, e quase simultâneamente um casal de meia idade ocupou o banco em frente. Conhecia-os e por isso cumprimentei-os. E voltei a minha atenção para o ( casal ?) desconhecido. Pareceu-me ver um ar de contrariedade no rosto masculino. A mulher continuava a olhar o movimento das agulhas como se estivesse hipnotizada.
Comecei a imaginar, uma briga, talvez por ciúmes, o homem além do ar simpático, tinha também um ar de malandreco. Imaginei o homem mirando alguma jovem bonita, quem sabe até a jovem da farmácia que tinha os mais lindos olhos azuis que algum dia presenciei, e a mulher sentindo-se humilhada, escondia na renda o seu desencanto.
Pouco depois, a andorinha mãe, passou veloz, num voo rasante junto à cabeça do homem, sentado no outro banco lateral. Assustado disse um palavrão, enquanto a mulher soltava uma sonora gargalhada. E logo disse:
-Que queres está apressada. Os filhotes estão com fome...
-E já falta um. Ontem eram quatro, hoje são só três. Um deve ter caído ao rio - disse o homem do banco da frente.
A mulher continuava a sua luta com a agulha de renda.
Então o homem levantou e foi embora.
A mulher levantou os olhos da renda, suspirou e sorriu para nós.
Aí percebi. Afinal todas as minhas conjecturas, não passavam mesmo de imaginação. Provavelmente o homem estaria a incomodar a mulher.
Pouco tempo depois um homem aproximou-se, e dando as boas tardes, beijou a mulher, que sorriu feliz, e percebi a sua aflição anterior. Percebi pelas suas roupas demasiado quentes para o calor que estava que o homem vinha do tratamento nas Termas, e que a mulher estava ali à espera que ele terminasse o tratamento, quando o homem com ar simpático e malandro a descobrira. A nossa presença, fez com que se sentisse frustrado e fosse embora, evitando um encontro desagradável.
E senti-me feliz...
Um abraço
Olá Licas, acho o desafio bem interessante e vou passar palavra. Entretanto tenho também que ir de férias para poder participar. Mas estou nessa.
Um beijinho,
Maria Emília
Querida Licas,
agradeço imenso a lembrança, mas não posso participar, tenho um arranque de ano lectivo muito trabalhoso. Espero que o desafio seja um suceso
Beijinhos :)
Que bonito está o novo visual ,para começar, está com um ar mais alegre apesar do cinzento, ficou fresco, com os coloridos mágicos e as crianças alegremente va sorrir.
Quanto ao desafio, vou preparar isso com muito amor apesar de não estar nas melhores fases de escrita.
Beijinhos para ti amiga.
Isabel
Querida Licas,
A ideia é maravilhosa.
Vamos lá ver se arrebito para poder corresponder em imaginação e alegria com algo que contribua também para a alegria de todos.
Continuo sem sair daqui...
Beijosssssss
PS - Também estou a gostar mais deste visual do blog. Adoro ser recebida por estes olhos marotos.
Olá, Isabelinha
Finalmente chego aqui e está tudo diferente. O novo visual está bem bonito.
Quero dizer-lhe o quanto lhe estou agradecida pela sua atenção permanente. Houve uma ocasião em que eu perdi-me um pouco e fiquei tão baralhada sem saber a quem tinha respondido.
Muito, muito obrigada.
Se tudo se resolver pelo melhor tem a minha adesão ao desafio. Oxalá eu possa participar porque estou sempre disposta a brincar e a partilhar.
Um beijinho de muita amizade,
Isabel
Há uns anos aconteceu um episódio depois das férias no Porto, a caminho da Alemanha, do qual ainda hoje me rio. O pior é que a minha amiga Beatriz não lhe achou nenhuma piada!!!
Vamos lá ver o que se arranja em tão pouco tempo. Tem de ser um episódio divertido?!
Vou fazer tudo para participar, minha cara Licas, pois acho a ideia fabulosa.
PS: Ontem o debate Merkel - Steinmeier não foi o habitual bla-bla-bla. Tanto a Merkel como o Steinmeier são pragmáticos, argumentando ambos com absoluta objectividade. Agora vou ver na TV mais um debate com os principais membros políticos dos Verdes, Esquerda e Liberais!!!
POIS...a minha disposição não anda lá muito boa...
Tempo, falta-me!
Estou a preparar a exposição como sabes e...assim que levantar os quadros desta vou expôr noutro lugar...enfim, nem dá para respirar.
Com a agravante de ter voltado ao stress diário, transportes públicos, pisadelas, empurrões, não estava habituada e ando a bater mal da cabecinha...
Acabou-se o bem-bom - no aspecto de que Lisboa em Agosto e 1ª semana de Setembro está às moscas e, era uma delícia vir trabalhar, de carro até à porta do trabalho...
Começa o stress do dia a dia movimentado.
Sobre peripécias de férias...muito a sério, não me recordo de nenhuma que valha a pena partilhar...por isso, ainda não sei se vou participar no teu desafio, mas Parabéns pela ideia que tiveste.
Beijinhos.
Olá Isabel
Em primeiro lugar, espero tenha tido umas excelentes férias, cheias de amor, carinho e saúde!
Eu também tive ( e não consegui) imensa dificuldade para entrar no seu blogue, na altura em que tinha no cabeçalho uma fotografia de um incêndio e se via um helicóptero, a foto abri em tamanho XXL e não voltava ao tamanho normal, o que me impediu de deixar qualquer comentário.
Quanto ao meu, é natural, mas ninguém se tem queixado e o nr de comentários é mais ou menos o mesmo, contudo vou ver o que se passa.
Quanto ao desafio, como é do seu conhacimento, encontro-me "profundamente embrenhada" a ajudar a crescer o meu netinho mais novo...graças a Deus já é o terceiro que me dá esse privilégio!
Pelo facto, como deve imaginar, não me posso meter, em coisas que depois não posso cumprir!
Tenho tido muitas meninas a convidar-me para os mais diversos desafios, mas já estabeleci que a minha prioridade são os meus netos, a minha familia,visitar os blogues amigos...o restante não tenho tempo, nem sequer para o "infantário"...!
Não me estou a queixar, foi opção minha e estou muito feliz por a ter tomado!
Por isso, desculpe, mas não vou participar.
Deixo-lhe um grande beijinho
Cassilda
Querida Licas,
Tenho andado por cá mas tudo porque a garganta do meu + q tudo tem estado numa lástima. Toma-se medicamentos para melhorar os brônquios e a garganta reage num desespero que só visto...
Hoje, felizmente está melhor mas a disposição para passeios tem sido nula.
Vamos lá ver no que dá para finalmente sair daqui nem que seja por um ou 2 dias pois as promessas de tempo triste são muitas.
Beijos para os meus amigos e vou escrever algo para responder a este lindo desafio.
Até breve, mesmo... mesmo breve!
Licas
já por aqui tinha passado, mas não tive tempo de escrever.
acho a ideia maravilhosa!!!!
até já tenho história para escrever, passada em queimada sim senhor. Onde mais havia de ser?
Onde queres que a escreva? Aqui ou no blog?
Fico à espera. até lá beijinhos cheios de Pó de Estrela
Olá Licas!!! Obrigada, pelas suas sempre belas palavras no meu espaço... INFELIZMENTE, ja estou de regresso ao Porto... Ocorreu-me tomar-mos um cafezinho na próxima terça... Beijinhos
Olá AMIGAS
Quem já tem histórias para escrever faça o favor de entrar...
Queremos divertir-nos com essas descrições.
Fico à es+era.
Beijinhos
Licas
Afinal também sou gente...
Vou contar um episódio de férias,do qual quando me lembro não consigo deixar de me rir.
Decidimos ir fazer uma viagem pela Europa de caravana. Tinha então o meu filho 17 anos!
Como sempre acontecia, porque ele foi filho único, levamos connosco um afilhado também com 17 anos, muito alto, forte, brincalhão e por vezes um pouco inconsequente.
Estávamos na Holanda!
O Parque era muito amplo, pouco concorrido e bastante familiar.
Depois de tudo preparado o meu marido resolveu ir dar uns toques na bola com os dois rapazes, mas teve o cuidado de alertar que eram apenas uns toques, naquele local específico e sem grande algazarra.
Estava tudo a correr muito bem, até que o meu afilhado de repente se cansa dos toques e resolve dar um pontapé daqueles à Homem.
A bola dispara e todos ficamos à espera do sítio onde iria cair.
Pois é... Foi cair no centro da mesa de um casal inglês que na altura se preparava para saborear a sua sopa acabada de fazer.
Eles nem tinham visto ninguém a jogar pelo que foram surpreendidos por aquele meteorito, vindo não sei de onde, que fez com que a sopa eclodisse dos pratos como se de um chafariz se tratasse.
Nós ao longe observávamos a cena, por um lado furiosos com o afilhado, por outro perdidos de riso pela cara surpreendida, aterrada e indignada dos senhores.
Depois... seguir-se-iam as desculpas mas ...
O matulão do nosso jovem tinha-se refugiado dentro da roulotte, perfeitamente em pânico, não apenas pelas consequências com o casal, mas e sobretudo pela reacção dos padrinhos.
Foi uma siuação complicada, mas que se transformou num posterior momento de convívio, porque o casal ao ver o tamanho do "infractor" e a sua humildade a pedir desculpa, ficou comovido, não valorizou o incidente e tudo terminou com um cálice de Vinho do Porto que oferecemos aos senhores depois do jantar.
Ainda hoje este jovam, agora arquitecto, pai de uma menina diz que se lembra do que sentiu naquele dia.
Que felizes que nós fomos ... como diz o Malato.
A minha história de férias tem que envolver as minhas netas, n'é?.
Conta-se de uma penada...
Devo começar por dizer que há cinco anos, tantos como os que estou a viver na aldeia, após a minha reforma, que não ia ao cinema.
Este ano, através do meu blog, convidei as minhas netas mais velhas a encontrarem-se comigo nas férias para irmos ao cinema ver um dos seu ícones televisivos - a Hannah Montana, cujos episódios passam frequentemente no Disney Channel e visto por todas quer em Portugal quer em Moçambique.
Ignorava eu que a neta do meio também apreciava o estilo do filme e do seu conteúdo. Sim, porque todas copiam a roupa, as perucas o modo de dançar e até as coreografias das músicas desta grande artista americana.
Pois então lá fomos nós - Eu mai'las 3 netas mais velhas - ao cinema mais próximo aqui da aldeia, num Centro Comercial bem moderno e citadino aqui das redondezas.
Entrámos, curámos de tirar bilhete rapidamente pois só víamos meninas e mães ou avós bem apressadas para conseguirem arranjar o título que nos daria acesso ao tal do filme que elas tanto queriam ver. Mas não só o título, comprámos água para 4 e um BALDE monstro de pipocas que duraram o tempo todo que vibrámos com a história aventurosa e atribulada da linda Hannah Montana.
O pormenor foi, eu - avó babada e orgulhosa - ser surpreendida pelas minhas 3 netas (de 7, 6 e 4 anos)a cantarem em Inglês puro e em coro, bem afinado como se ensaiassem todos os dias, todas as músicas que passaram no filme e cujo número não posso dizer porque foram imensas.
Pois não sei se alguém ouviu como eu. O som do filme era elevado e talvez não desse para a assistência escutar. Imaginem, porém, como fiquei vaidosa por escutar o coro de Princesas privativo que me levou ao cinema ao fim de cinco anos da minha vida de reformada.
Espero voltar ao cinema, em grupo com as minhas netas, agora acrescido da mais pequenita que certamente seguirá o exemplo das manas e irá aprender fácil e rapidamente a cantar as canções da tão badalada Hannah Montana que agora ando a acompanhar também.
E, como elas dizem também...
vitória, vitória acabou-se a história!
Queridas meninas
Estou a adorar as histórias e a alegria com que as contam.
Vá lá ... Apareçam mais para que isto se transforme numas férias fantáticas das quais jamais esqueceremos e ... não se esqueçam também de ir votando para que a mais votada tenha a "tal prenda" cá da velhota.
Beijinhos
Licas
Votando? Onde?
Um abraço
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